quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Romance Acabado

Uma depressão intensa
Uma perda imensa
Tristeza no peito ao vê-la partir
Mundo obscuro estava a surgir

Sem pensar me largou
Jogado pelos becos da cidade
Solto pela vida que acabou
Feito um resto sem necessidade

O tempo passou, a vida continuou
Olho para trás e nada
Ignorãncia em sofrer pelo que passou
Passei por esta estrada
Parei de procurar você em mim
A tristeza saiu no fim

Mas a ignorância humana fez acontecer
Com que ao vê-la, passei a notar
Que sou necessário para ela viver
E eu sei
Que um dia você vai me procurar

Miguel de Almeida Franco

sábado, 3 de dezembro de 2011

Passageira

Como nossa vida é passageira
Passa sem nos deixar nada
Passa sempre ligeira
Corre para a finalização fadada

Apressados nos acostumamos
Pois se a vida acaba rápido
Por que não correr para ver se acompanhamos?
Mas a correria é finalizada

Por algo que provocamos
Pois nós que fizemos
Uma mudança na vida
E cada vez mais ela encurtada

Miguel de Almeida Franco

terça-feira, 29 de novembro de 2011

História Esquecida

O esquecimento, um ato hostil
Praticamente impossível
Extremamente difícil
Uma pessoa insubstítuivel

Porém se, esforçar-se, pode conseguir
Um amor pode quebrar e por fim
Mas com dificuldades a cumprir
Como o tempo pode ser assim

Ou pode ser duradouro e triste
Mas precisa aguentar e perceber
Que acabou, a vida segue independente
Com tristeza, mas com o viver

Para isso os amigos vem assim
De braços abertos, trazendo alegria
Tentando ajudá-la a esquecer o fim
Mas um fim que pode começar com euforia

Uma alegria entre amigos, familiares
Viagens, festas, novas esperiências
Lugares onde a felicidade está escrita nos lares
Onde outro amor pode surgir em todos os lugares
Pois é assim que outro amor surge, na nossa vivência

Miguel de Almeida Franco

sábado, 26 de novembro de 2011


Conceito Inicial

Uma noção sobre o mundo
Eu posso pensar rápido
Que todos pensam diferente
Cada um é cada um, independente

Cada um que olha o outro já presupõe
"Nossa olha este cara!"
Sem conhecê-lo, já se opõe
"O estilo de roupa declara!"

Porém não funciona assim
E muito sabem disso
Mesmo sabem falam a mim
"Você não pensa isso?"

O pensar é uma coisa passageira
Já a conciência de que esta pensando
Requer muita concentração enquanto está olhando
Uma dúvida na mente surge ligeira
E desaparece com a desimportância
De saber como é a vivência

Preconceitos, o humano criou
Sem ao menos perceber
Eu tenho, mas logo voou
Mas ... se for pensar ficou, para manter a igualdade
Minha com o resto da humanidade

Miguel de Almeida Franco

sábado, 19 de novembro de 2011

Contra a Vida e o Mundo

A vida se apresenta contra nosso mundo
Empurrando-nos com força e dureza
Nos abalando com tristeza
Nos atingindo com tudo

Amizades rompidas, amores separados
Gritos e perturbações do sobrados
A pancada recebida de um canhão
Mas o pior é a esperança indo em vão

A perturbação na mente e repreenção
Prendendo a tristeza a não se espor
Se não novamente será motivo de perturbação
E assim a tristeza se acumula com a dor

A família tentando se resolver
Mas mesmo assim não podemos desistir
De voltarmos como eramos e viver
Pois se nós mesmos, disistirmos
Não há aquele que nos faça sorrir

Dedicado uma bela garota, que sempre sorri, mas num triste engano
Se pôs a chorar...


Miguel de Almeida Franco

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Memória da Infância

A infância de nossa vida é passageira
Um homem me falou, como eu posso dizer isso se ainda sou criança?
Vendo os outros eu respondo, em resposta certeira
"Se você me pergunta isso, é por pura crença"

Indignado pela resposta ele se vira
Esta crença de que sua infância foi sedonha
Foi incrivelmente boa e rara
Como uma pena caindo da mais alta montanha

Mas sem perceber a velocidade que vuou
Fica bravo com a verdade e iludido com a mentira
Mas do que adianta brigar se passou?
A tristeza é a força a ruindade que nos retira
A força que temos da nostalgia que pesou

Mas antes que o homem se fosse
Eu berrei para que ouvisse
"Mas dessa crença, se fez a esperança e da esperança a lembrança"
O homem parou, sorriu e seguiu
Em seu caminho nostálgico que se abriu

Miguel de Almeida Franco

sábado, 5 de novembro de 2011

A Dor Do Sentido

Grito ao explendor colonial
Fala pela paz mundial
Agito sob o mundo colossal
Euforia supremida de forma fatal

Tentativas de mudar o mundo
Sem o benefício próprio e desigual
Mas o benefício entre o todo
O todo guardado e oprimido
O todo marcadamente letal

Gritos de discórdia e de horror
Querendo fugir junto com todos
Mas mesmo podendo fico, pois uma dor
Uma dor maior que mal tratos

A dor que se sente diferente
Se sente como uma forte pontada
Porém maior que a dor de uma flechada
Marcada com tortura mas humildimente
É demonstrada

Sou a dor dos lábios
Sou a dor dos homens batalhadores
Sou a dor da memória de sábios
Sou a dor dos corações partidos
Sou a dor dos atingidos
Sou a dor dos próprios matadores
Sou a dor interna de um coração
A dor da compaixão

Miguel de Almeida Franco

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Fiel e Presente

Cara alegre, calma de luar
Olhos abertos, piscando como ondas do mar
Rabo abanando a felicidade
Se escondendo com a ruindade

Som contínuo aos seus passos
Desespero à chegada
Latidos mansos
Alegria marcada

A infelicidade apareceu tristonha
A tristeza medonha
O sofrimento crescente
A dor fulminante

Tentativas de curar o terror
Impossibilidade do amor
Castigos sem o pecado
Dores constante com o medo

Sofrimento mortal
A angústia fadada
A doença fatal
Então a morte chegou marcada...

Miguel de Almeida Franco

Dedicado ao meu fiel cão que por dez anos sobreviveu...

domingo, 30 de outubro de 2011

Superação do Amor

O amor é indiscutível
Malhado entre a dor e a paixão
Sentido e incompriensível
Cravado em escuridão

A impossilidade da visão
A conversa por palavras
Sujeitos à esperança em vão
Felicidade entre travas

Mesmo com obstáculos
Continuam se amando
Sempre com a esperança entre os elos
O a visão de que tudo será superado

Mas quando um dos dois se perde
A esperança do reencontro termina...
Pelo belo acaso pode
Pode se reencontrar
Pode se amar
Pode viver ao outro
Mas só a esperança deve se mantida
E assim a paixão unida

Miguel de Almeida Franco

domingo, 23 de outubro de 2011

O Sabor do Viver

O mundo inteiro nas costas marcadas
Empurrando sem dar tréqua
Forçando a vida com fortes pancadas
Fazendo a esperança virar água

Sempre se esforçando para melhorar
Os outro para ajudar, passam a reclamar
Sobre tudo que fazemos dão errados
Nunca focam em fatos que estão acertados

O mundo para quando mais precisamos correr
Ele nos trata com intensos desafios
E pra isso aprendemos a viver
Se esforçando sobre o fio

Mas com tudo isso a vida nos mostra bela
Nos mostra com algo indescritivel
Com algo que devemos celebrá-la
Pois é assim que fico visível
Visivel para todos
Até mesmo para os odiados...

Miguel de Almeida Franco

sábado, 1 de outubro de 2011

Imaginando o Mundo

Cantando livre mente o meu pensar
Escreven do suavemente o meu olhar
Andan do leve sem se preocupar
Correndo sem ver ou para trás olhar

Gritando sem os outros reclamarem
Pois junto a nós eles também irão berrar
Fingindo e criando que o “na da” existe
Fingindo que essa é nossa vastidão

Parado suave como a brisa
Que passa empurrando o mundo
Com um breve empurram tudo se realiza
Deixando tudo pronto e guardado

Isso dificilmente ocorrerá
Esse mundo dificilmente surgirá
Este tempo dificilmente existirá
Essa vida dificilmente mudará

Miguel de Almeida Franco

sábado, 24 de setembro de 2011

Uma Breve Reflexão

Sempre querendo saber;
Sempre querendo descobrir;
Sempre querendo ao máximo viver;
E com isso sempre aprender;

Querendo ver o mundo;
Querendo consertá-lo;
Querendo que sempre melhore;
Mesmo que impossível seja;

Nunca pararei de pensar;
Nunca deixarei de tentar existir;
Jamais deixarei alguém me esquecer;
Jamais alguém poderá me atingir;

Hoje estou observando;
Hoje fico pensando;
O mundo evoluindo;
O mundo andando;

Agora penso no futuro;
Agora quero somente descobrir;
Como o futuro será;
Mas sei que o impossível acontecerá.


Miguel de Almeida Franco

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bandas Nacionais

Por entre as bandas existem diferentes
Diferentes aspectos e olhares
Diferentes caminhos e sementes
Sementes plantadas sempre rudimentares

Por entre as bandas existem semelhanças
Semelhanças no andar e vingança
Semelhança nos ódios e no perdoar
Semelhanças no modo de amar

Por entre as bandas eu moro
Por entre as bandas eu vivo
E nelas eu continuo sobre o muro
Pois pra que lado cair se nenhum me viro?

Miguel de Almeida Franco

segunda-feira, 12 de setembro de 2011



Jornal Sobre A Vida


Em espreita com atenção nos olhos
Estátua viva, coração abalado
Respiração pausada, entres os galhos
Sob o uma sombra marcada

Suspiros de leves sem se ouvir
Olhar preocupante pelo local
Suor pelo passam sem sentir
Mão no peito, isso que vai pro jornal

O mundo não entende esse pensamento
Em breve lances passam uma vida
Sem a mera visão de que a vida se foi junto
Somente com a visão de maiss uma jornada

As pessoas vão vivendo sem covardia
As vidas vão passando e escondem alegria
Escondendo com sempre toda euforia
E nós depois de tudo caimos na hospitalia

Depois de muito tempo percebemos nossos erros
Mas mesmo percebendo não temos a vontade
No escondemos como sempre entres os morros
Mas entre eles há a fraustidade

Pelo no fim percebemos onde estamos
Em espreita com atenção
Suspiros sem visão
A morte olhamos
Observando o local
E depois sem cores jornal...

Miguel de Almeida Franco

domingo, 11 de setembro de 2011

Pôr do Sol

Fim do dia, começo da noite
Fim de uma vida, começo de outra
Fechamento doa portões
Abertura de outros

Feixe de luz poente
Iluminando nosso mundo
Se esconde atrás da lua
E nos observa atentamente

Horizonte infinito 
Que abre sorrisos e alegria
Que une casais e apaixonados
E que observa a todos

Relógio natural
Que nos mostra o fim
Que nos mostra o começo
Mas também mostra a felicidade

Divisor do nosso mundo
Entre dois lados
Entre o céu e o chão
Entre o ódio e a paixão

Miguel de Almeida Franco

sábado, 3 de setembro de 2011


Entre os Homens

Hostilidade perpétua
Entre os homens reinará
Dureza, e grosseria como estátua
Entre os homens terá

Morte e abandonos
Entre os homens viverá
Atos impensáveis
Entre os homens pensará

Xingamentos e ofensas
Entre os homens utilizará
Pedidos de urgências
Entre os homens anunciará

A dor, o sofrimento
Entre os homens falará
Angústia e tormento
Entre os homens morrerá

Miguel de Almeida Franco

sábado, 27 de agosto de 2011


Lutas Naturais

Competições, lutas e brigas
Falhas e perdas, a vivência
Vitórias e ganhos, as amargas
Sem valor ou importância

Lutamos sem nem motivo
Lutamos contra nenhum inimigo
Contra nenhum ser vivo
Contra nenhum amigo

No interior corporal
Ocorre um imenso temporal
Que tenta nos ajudar
Tenta em algo se atar

Pois assim que olhamos
Olhamos para nós como nada
Como sempre nos acostumamos
Como sempre a vida nos mostra acabada

Miguel de Almeida Franco

sábado, 20 de agosto de 2011


Uma Breve Tocada

Tocando uma bela melodia
Minha mente se ilumina
Eu sonho com uma breve magia
Veloz e calma como o vento na areia

Tocando com calma e felicidade
Tocando a vida com humildade
O som penetra minha mente aberta
E logo estou silencioso com uma meta

Uma meta feita e escutada
Um meta sobre as notas sopradas
E sobre a melodia formada
Jamais esquecer disso em uma breve tocada

Miguel de Almeida Franco

sábado, 13 de agosto de 2011


Menina Estagnada

Seus olhos brilham em meu pensar
Seu sorriso ilumina o meu sonhar
Imaginado ao te olhar
Como seria ao seu lado ficar

Exagerada, mas amável
Desajeitada, mas arrumada
Com o seu humor instável
E sua mente atada, toda estagnada

Pensando em você um sorriso se abre
Um coração se expande
Minha paixão fulminante
Se aumente sobre

Sobre o seu cantar
Sobre o seu sonhar
Sobre o seu pensar
E sob o meu amar

Miguel de Almeida Franco

domingo, 31 de julho de 2011

A Melodia

Olhando para meu violão, sem nada no pensamento
Me veio uma estranha sensação, de uma música
Em meus ouvidos, não parava de timbrar
Tentando tirá-la da cabeça, me pus a pular

A tontura me veio a toda
Cai num ato e no outro dormi
Acordei em um lugar onde nada era igual, tudo se mexia como um leve vendaval
Olhei ao meu redor, notas voavam, e uma melodia se tocava
De um momento para o outro, eu desmaiei

Acordei em minha sala, e escrevi a bela melodia
Na melodia uma letra eu pus, junto a ela um breve título se compôs
Um sonho das loucuras, era o título
Como qualquer outra canção, não basta imaginar, se deve sentir

Neste caso, a melodia me infiltrou, num breve momento, eu criei
Uma bela canção, e depois continuei a vida, sem nenhum esforço me esqueci da melodia
Hoje em dia não lembro de mais nada, somente, que um dia eu criei um melodia, que em minha cabeça ficou cravada
E que em minha vida ficou marcada


Miguel de Almeida Franco

domingo, 24 de julho de 2011

Um Sonho de Cachorro

Pequenas patas num leve andar;
Seus olhos reluzentes, e seu focinho imprudente;
Cheiravam e olhavam, o seu lar, e seu patamar;
Não sabia a quem cumprimentar, de todos os lados assobios;
Desesperado a pobre criatura se pôs a chorar, pessoas ao redor pararam;
Olharam a criatura, se encolher, num breve momento silêncio;
A criatura percebera os olhares, levantou-se num pulo e abanou seu focinhos para todos os lados;
As pessoas se dispersaram, a criatura feliz seguiu seu dono;
Para onde ele ia logo atrás dele havia, um pequeno cachorrinho abanando seu rabo e latindo;
O dono olhou e sorriu para seu animal, andou pelo cômodo e parou, sentou e dormiu;
Seu cachorrinho junto ao dono se pôs a cochilar;
Num breve descanso sua mente se abriu;
Num breve tempo o cachorrinho se viu, olhando para o dono;
Sumindo de seu olhar, e lá estava outro cachorrinho;
Com pequenas patas num leve caminhar.

Miguel de Almeida Franco

domingo, 10 de julho de 2011

Poesia Sem Fim

Escrevo aqui uma poesia;
Uma poesia alegre e também tristonha;
Uma poesia surpreendente;
Mas ao mesmo tempo previsível;

Uma poesia que causa o bem;
Mas pode trazer grande dor;
Uma poesia de difícil entendimento;
Mas também com uma grande ironia;

Uma poesia sem sentido;
Mas junto vem com uma grande cultura;
Uma poesia que jamais terá fama;
Mas sempre há aqueles que falarão;

Essa poesia, é uma poesia sem fim;
Ela passa pelas pessoas como vento;
Mas pode ferir como um velho romance;
Jamais terá alguém que a contestará;

Pois essa poesia sempre continuará viva;
Sempre terá uma história;
Sempre terá quem contar;
Pois essa poesia é pedida por todos, mas recebida somente por alguns.

Miguel de Almeida Franco

sábado, 2 de julho de 2011

Trânsito Parado

Desespero, correria
Tráfego, euforia
Egoísmo, agitado
Tudo ocorre no trânsito parado...

Tédio, solidão
Canseira, fiscalização
Mau humor, irritado
Tudo ocorre no trânsito parado...

Pessoas sorrindo, amando
Pessoas sonhando, vivendo
Tudo depende do modo
Que se pensa sobre o trânsito parado...

Miguel de Almeida Franco

domingo, 26 de junho de 2011

Diferenças

Diferentes mundos, religiões
Diferentes aspectos, aceitações
Criando preconceito, diferenças
Agindo uns sobre os outros

Um mundo cheio de esperanças
Esperança inúteis
Nunca feitas com vontades
Somente para se esconder

Esconder-se com medo de ajudar
Com medo de  julgar
Com medo do que os outros irão falar
Não fazendo nada e além disto juntando-se

Diferenças trazendo o mundo
Diferenças trazendo a vida
Diferenças que fazem algo
Preconceito um ato vago, um ato de total desengano

Etnia, finança, pensar
Físico, psicológico, e outros
Coisas que somente ignorantes para odiar
O ódio trazido pela inveja, mas no mundo que estamos
A inveja consite nas diferenças

Miguel de Almeida Franco