A Memória da Infância
A infância de nossa vida é passageira
Um homem me falou, como eu posso dizer isso se ainda sou criança?
Vendo os outros eu respondo, em resposta certeira
"Se você me pergunta isso, é por pura crença"
Indignado pela resposta ele se vira
Esta crença de que sua infância foi sedonha
Foi incrivelmente boa e rara
Como uma pena caindo da mais alta montanha
Mas sem perceber a velocidade que vuou
Fica bravo com a verdade e iludido com a mentira
Mas do que adianta brigar se passou?
A tristeza é a força a ruindade que nos retira
A força que temos da nostalgia que pesou
Mas antes que o homem se fosse
Eu berrei para que ouvisse
"Mas dessa crença, se fez a esperança e da esperança a lembrança"
O homem parou, sorriu e seguiu
Em seu caminho nostálgico que se abriu
Miguel de Almeida Franco
Nenhum comentário:
Postar um comentário