terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Memória da Infância

A infância de nossa vida é passageira
Um homem me falou, como eu posso dizer isso se ainda sou criança?
Vendo os outros eu respondo, em resposta certeira
"Se você me pergunta isso, é por pura crença"

Indignado pela resposta ele se vira
Esta crença de que sua infância foi sedonha
Foi incrivelmente boa e rara
Como uma pena caindo da mais alta montanha

Mas sem perceber a velocidade que vuou
Fica bravo com a verdade e iludido com a mentira
Mas do que adianta brigar se passou?
A tristeza é a força a ruindade que nos retira
A força que temos da nostalgia que pesou

Mas antes que o homem se fosse
Eu berrei para que ouvisse
"Mas dessa crença, se fez a esperança e da esperança a lembrança"
O homem parou, sorriu e seguiu
Em seu caminho nostálgico que se abriu

Miguel de Almeida Franco

Nenhum comentário:

Postar um comentário