terça-feira, 29 de novembro de 2011

História Esquecida

O esquecimento, um ato hostil
Praticamente impossível
Extremamente difícil
Uma pessoa insubstítuivel

Porém se, esforçar-se, pode conseguir
Um amor pode quebrar e por fim
Mas com dificuldades a cumprir
Como o tempo pode ser assim

Ou pode ser duradouro e triste
Mas precisa aguentar e perceber
Que acabou, a vida segue independente
Com tristeza, mas com o viver

Para isso os amigos vem assim
De braços abertos, trazendo alegria
Tentando ajudá-la a esquecer o fim
Mas um fim que pode começar com euforia

Uma alegria entre amigos, familiares
Viagens, festas, novas esperiências
Lugares onde a felicidade está escrita nos lares
Onde outro amor pode surgir em todos os lugares
Pois é assim que outro amor surge, na nossa vivência

Miguel de Almeida Franco

sábado, 26 de novembro de 2011


Conceito Inicial

Uma noção sobre o mundo
Eu posso pensar rápido
Que todos pensam diferente
Cada um é cada um, independente

Cada um que olha o outro já presupõe
"Nossa olha este cara!"
Sem conhecê-lo, já se opõe
"O estilo de roupa declara!"

Porém não funciona assim
E muito sabem disso
Mesmo sabem falam a mim
"Você não pensa isso?"

O pensar é uma coisa passageira
Já a conciência de que esta pensando
Requer muita concentração enquanto está olhando
Uma dúvida na mente surge ligeira
E desaparece com a desimportância
De saber como é a vivência

Preconceitos, o humano criou
Sem ao menos perceber
Eu tenho, mas logo voou
Mas ... se for pensar ficou, para manter a igualdade
Minha com o resto da humanidade

Miguel de Almeida Franco

sábado, 19 de novembro de 2011

Contra a Vida e o Mundo

A vida se apresenta contra nosso mundo
Empurrando-nos com força e dureza
Nos abalando com tristeza
Nos atingindo com tudo

Amizades rompidas, amores separados
Gritos e perturbações do sobrados
A pancada recebida de um canhão
Mas o pior é a esperança indo em vão

A perturbação na mente e repreenção
Prendendo a tristeza a não se espor
Se não novamente será motivo de perturbação
E assim a tristeza se acumula com a dor

A família tentando se resolver
Mas mesmo assim não podemos desistir
De voltarmos como eramos e viver
Pois se nós mesmos, disistirmos
Não há aquele que nos faça sorrir

Dedicado uma bela garota, que sempre sorri, mas num triste engano
Se pôs a chorar...


Miguel de Almeida Franco

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Memória da Infância

A infância de nossa vida é passageira
Um homem me falou, como eu posso dizer isso se ainda sou criança?
Vendo os outros eu respondo, em resposta certeira
"Se você me pergunta isso, é por pura crença"

Indignado pela resposta ele se vira
Esta crença de que sua infância foi sedonha
Foi incrivelmente boa e rara
Como uma pena caindo da mais alta montanha

Mas sem perceber a velocidade que vuou
Fica bravo com a verdade e iludido com a mentira
Mas do que adianta brigar se passou?
A tristeza é a força a ruindade que nos retira
A força que temos da nostalgia que pesou

Mas antes que o homem se fosse
Eu berrei para que ouvisse
"Mas dessa crença, se fez a esperança e da esperança a lembrança"
O homem parou, sorriu e seguiu
Em seu caminho nostálgico que se abriu

Miguel de Almeida Franco

sábado, 5 de novembro de 2011

A Dor Do Sentido

Grito ao explendor colonial
Fala pela paz mundial
Agito sob o mundo colossal
Euforia supremida de forma fatal

Tentativas de mudar o mundo
Sem o benefício próprio e desigual
Mas o benefício entre o todo
O todo guardado e oprimido
O todo marcadamente letal

Gritos de discórdia e de horror
Querendo fugir junto com todos
Mas mesmo podendo fico, pois uma dor
Uma dor maior que mal tratos

A dor que se sente diferente
Se sente como uma forte pontada
Porém maior que a dor de uma flechada
Marcada com tortura mas humildimente
É demonstrada

Sou a dor dos lábios
Sou a dor dos homens batalhadores
Sou a dor da memória de sábios
Sou a dor dos corações partidos
Sou a dor dos atingidos
Sou a dor dos próprios matadores
Sou a dor interna de um coração
A dor da compaixão

Miguel de Almeida Franco

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Fiel e Presente

Cara alegre, calma de luar
Olhos abertos, piscando como ondas do mar
Rabo abanando a felicidade
Se escondendo com a ruindade

Som contínuo aos seus passos
Desespero à chegada
Latidos mansos
Alegria marcada

A infelicidade apareceu tristonha
A tristeza medonha
O sofrimento crescente
A dor fulminante

Tentativas de curar o terror
Impossibilidade do amor
Castigos sem o pecado
Dores constante com o medo

Sofrimento mortal
A angústia fadada
A doença fatal
Então a morte chegou marcada...

Miguel de Almeida Franco

Dedicado ao meu fiel cão que por dez anos sobreviveu...