domingo, 24 de junho de 2012


Misto Temporal

Ditado "Ramos molhados, anos melhorados" ensinou a nós a tal repressão
Estou alienado no som sombrio da nação
Que terá ressonância até depois da supervisão

Ontem marquei minhas luvas de lilás
Espalho aqui minhas pétalas morais
Que cairá em plena harmonia e paz

Sobrou-me a tentativa de luar
Luminoso e libertador, observo o complexo mar
Doce e contínuo me ajudará com seu raio a escapar

Sai em direção a minha tristeza
Vazia pela tortura sofro agora minha pobreza
Jamais existirá, pobreza da política, poderosa

Fugi em minha plena soberania
Corro junto às sombras com sinfonia
Andarei pela luz expondo a euforia

Subi montanhas medonhas e ferozes
Procuro o motivo pelo qual vivo entre cruzes
Tombará a opressão e atos vorazes

Aprendi ao erro de todos em meu redor
Ando entre normais e acostumados a dor
Salvarei nosso triste mundo do próprio opressor
Foi dito entre nós, está conosco e ficará ao nosso redor

Miguel de Almeida Franco

terça-feira, 19 de junho de 2012


Perfeita harmonia

Delicadeza em teus traços
Demonstrando para mim a beleza
Perfeição, junta em maços
Recheados de gentileza
E com teu nome ao lado escrito

Obscuro núcleo em teu olhar
Se afasta para um brilhar
De dentro para fora
Paralisam meu corpo, em tua esfera
Verde esmeralda ao redor
Escurecendo ao aprofundar

Sorriso esbelto, claro como o céu
Em dia de sol, brilhando o caminho
Guiados até o sorriso teu
Meus olhos vidram em carinho
Por ti feito em harmonia
Deixando-me em euforia

Ocultada pelo meu exterior
Presa em meu coração trincado
Fechado pelo meu medo
De dizer-te sobre meu amor
Que por vergonha é obstruído e exilado

Miguel de Almeida Franco

domingo, 3 de junho de 2012



Luz do Mundo

A luz da vida dominada pela hipocrisia
A felicidade mundial pela vingança
A morte domina a esperança
E a inveja domina a alegria

A preocupação pelo outro transborda
A necessidade de novidade estoura
A pressa do mundo contada
No aparelho da hora

O dinheiro se mantém
Mesmo assim queremos aumentá-lo
Explodir na fortuna que se tem
E desiludir ao descer pelo ralo

A necessidade real do dinheiro
É dada aquele que não precisa
Família pobre se mata ao pé da fortaleza
E a rica se espreguiça sobre o banqueiro

E assim o mundo continua com sua luz
Que ao máximo tenta reverter
O papel de cada um que produz
Esta luz do mundo para viver

Miguel de Almeida Franco