sábado, 28 de janeiro de 2012

Criados Ilícitos


Habitação de grandes seres
Comunicam-se normalmente
Possuem trabalhos e lazeres
E papeis a preço de diamante

Seres inteligentes e espertos
Aplicam este dom em lucro
Criam sistemas em pequenos atos
Fazem fortuna a partir do outro

Onde o sorriso é fruto da tristeza
E a tristeza é fruto do amar
Criados em nossa fortaleza
Construída para nos admirar

Erguida pelo suor de uns
Usada por outros, alguns
Alguns neste mundo fazem assim
Sem trabalhar ganham sem fim

Outros que trabalham em suas posses
Ficam iguais, sem ganância
Sem riqueza, se tornam fósseis
Que em um mês, deixam de ser importância

Miguel de Almeida Franco

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dois Lados

Pessoas falam que ninguém
Chegou a amá-la
Dizem que não existe alguém
Para que possa abraçá-la

Impossibilidade de casais
A mulher fala
Que todos são iguais
Homem trata
Sem pensar na consequência

As pessoas vivem falando
Mas eu não consigo entender
Por que não tentam juntar os mundos?
Unir as duas partes e viver

Mulheres ficam emocionadas com palavras
Homens pela beleza e diversão
Grampeados lado a lado como numa safra
Tem que se viver sem solidão

Todos falam que ninguém a ama
Falam que para sempre serão sozinhos
Não olham para o lado
Não olham para aqueles que estam pertinhos
Que podem amar você, mais que o próprio mundo
Que se alegra, ao te ver crescer

Miguel de Almeida Franco

domingo, 8 de janeiro de 2012

Consumidor Universal

Carros, imóveis, celulares
Novos aparelhos, mares
Terrenos, locais, estradas
Tudo pode ser comprada

O dinheiro surgiu para definir
A pose, o poder de dividir
As pessoas entre classes
Que formam nossa sociedade

Cada compra o que pode
Sem pensar em guardar
Gastando se sentem bem
Vivendo para comprar
Morrendo também

Consumismo move nossa sociedade
Consumismo move a cidade
Consumismo é o centro do mundo
Consumidor universal, somos todos

Miguel de Almeida Franco